O Supremo Tribunal Federal (STF) deu um passo significativo rumo à sustentabilidade ao inaugurar, em 3 de abril de 2025, uma usina fotovoltaica que abastecerá parte de suas instalações em Brasília. A iniciativa prevê uma economia anual de aproximadamente R$ 191 mil nas despesas com energia elétrica.
Detalhes do projeto
A usina solar instalada possui capacidade de 180,6 quilowatt-pico (kWp), com expectativa de gerar cerca de 267,9 megawatt-hora por ano (MWh/ano). Essa produção atenderá aproximadamente 7,6% do consumo energético do Anexo II do STF. Além disso, foram substituídas 3.678 lâmpadas por modelos de LED mais eficientes, resultando em uma redução adicional de 90 MWh/ano e uma economia de R$ 64 mil anuais.
Parcerias e investimentos
O projeto é fruto de um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Neoenergia Distribuição S.A., no âmbito do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). A parceria visa promover práticas sustentáveis e reduzir os custos operacionais das instituições públicas.
Impacto ambiental e econômico
A adoção da energia solar pelo STF não apenas gera economia financeira, mas também contribui para a redução da emissão de gases de efeito estufa, alinhando-se às metas de sustentabilidade e combate às mudanças climáticas. A iniciativa serve como modelo para outras instituições públicas que buscam eficiência energética e responsabilidade ambiental.
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Victor Antonioli de Moura é Engenheiro Eletrônico pelo Instituto Mauá de Tecnologia e Mestrando em Engenharia Elétrica pela Unicamp. Com 15 anos de experiência em energia fotovoltaica e eficiência energética, atuou em grandes distribuidoras e fabricantes de painéis solares e sistemas de iluminação. Atualmente, é Gerente de Suporte Técnico da Sunova Brasil.